Klaus | Crítica
Primeiro longa de animação original da Netflix, Klaus é uma reflexão incrível sobre o espírito natalino e te faz pensar no realmente importa. A história reconta a origem do bom velhinho e um carteiro, em uma cidade que as pessoas se odeiam por gerações. A direção fica por conta de Sergio Pablos, conhecido por filmes como Meu Malvado Favorito.
Em Smeerensburg, remota ilha localizada acima do Círculo Ártico, Jesper (Jason Schwartzman) é um estudante da Academia Postal que enfrenta um sério problema: os habitantes da cidade brigam o tempo todo, sem demonstrar o menor interesse por cartas. Prestes a desistir da profissão, ele encontra apoio na professora Alva (Rashida Jones) e no misterioso carpinteiro Klaus (J.K. Simmons), que vive sozinho em sua casa repleta de brinquedos feitos a mão.
Em um mundo onde os maiores sucessos são os filmes 3D, Pablos entrega o filme natalino do ano em um clássico 2D, com uma narrativa simples e linear, e recheado de clichês divertidos e precisos, e ensina que gentileza gera gentileza. A construção da imagem do hoje conhecido Papai Noel é o ponto alto da história. O filme remonta diversas lendas sobre sua origem, que vão desde o trenó com renas voadoras, os ajudantes do papai noel, até mesmo a famosa risada do bom velhinho.
A dublagem original ficou por conta de Jason Schwartzman, J.K. Simmons, Rashida Jones e Joan Cusack. Já a dublagem brasileira ganhou um ponto positivo, na minha opinão. Temos Rodrigo Santoro na voz de Jesper, Daniel Boaventura como Klaus e Fernanda Vasconcellos como Alva. A trilha sonora de Alfonso G. Aguilar deixa tudo muito mais sensível e em emocionante.
Apesar de ser direcionado ao publico infantil, Klaus é um presente muito bem-vindo para toda família.
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