Se “Bom sucesso” alcançou um feito sem dificuldade, foi o de fazer jus ao seu título. Ao contar a história da costureira Paloma (Grazi Massafera), a novela, que chega ao fim hoje, apresentou ao telespectador o universo dos livros, gravemente escanteado pelo uso compulsivo do celular e das redes sociais.
— Era um objetivo incentivar a leitura. Uma utopia, um sonho. Mas passei a perceber que mais pessoas começaram a ler, seja no transporte público ou em casa com os filhos. Acredito que temos uma parcela de culpa nesse aumento do interesse pela literatura — comemora Paulo Halm, que assinou a trama com Rosane Svartman.
Mas esse não foi o único ponto em que o folhetim se destacou. Através de Alberto (Antonio Fagundes), a novela tocou, de maneira delicada, em um tema considerado tabu na sociedade: a morte.
— Foi possível falar desse assunto, aceitá-lo de uma maneira mais tranquila e sem tanto medo. A gente sabe que ela (a morte) vai acontecer, mas experimenta levantar isso sem causar receio? Não dá. “Bom sucesso” me ensinou a aceitar esse momento importante da vida, inclusive para viver o presente — admite Romulo Estrela, par romântico de Grazi no folhetim.
via globo