Resenha: O Homem de Giz, C. J. Tudor
Depois de terminar O Homem de Giz, consigo entender porque tantos críticos disseram que o livro é perfeito para os amantes das obras de Stephen King. O próprio mestre do terror elogiou o trabalho da britânica C. J. Tudor. Em seu romance, Tudor nos introduz a uma história que viaja entre o passado e o presente, e com uma narrativa tão viciante que quase não acreditei que era o romance de estreia da autora. Ela tem um futuro brilhante pela frente.
A história em si é contada pelo ponto de vista de Eddie, que vai narrando sua infância e fase adulta à medida que os traumas do passado vão ganhando vida na forma de homens giz nas ruas e bosques da cidade. A autora sabe como brincar com nossa imaginação e curiosidade, algo essencial quando estamos falando de um mistério.
Infelizmente, mesmo achando o livro viciante acho que muitos terão problema com seu final. A autora deixa muitos pontos em aberto, talvez querendo que nós os preenchêssemos, mas é um pouco frustante ver o modo como tudo acaba. Eu sinto que essa história, e essa narrativa, mereciam algo melhor.
No final, mesmo O Homem de Giz tendo fugido do que eu esperava ele continua um livro incrível e impossível de não ler.
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